Visitantes não estavam tão satisfeitos desde 2011

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O Centro de Pesquisa de Turismo Internacional (CPTI) do Instituto de Formação Turística (IFT) divulgou recentemente  o relatório do Índice de Satisfação dos Turistas em Macau (MTSI, na sigla inglesa) referente ao último trimestre de 2016.  Se Macau se despediu de 2015 com a imagem beliscada, o território conseguiu ao longo do ano passado voltar a encher as medidas a quem visita o território, encerrando 2016 com um índice de satisfação de 72.5, o mais elevado desde finais de 2010.

O Índice de Satisfação dos Turistas é calculado através da análise individual de 10 sectores: eventos, casinos, transportes, comércio a retalho, hotéis, imigração, atracções não ligadas ao património, restauração, património e guias e operadores turísticos. Este último foi o que despertou menor simpatia e satisfação junto dos turistas, com um índice de 69.2. Por outro lado, o sector dos eventos foi o que mais impressionou quem visitou Macau ao longo do último trimestre de 2016, tendo alcançado um índice de 77.1.

O Centro de Pesquisa de Turismo Internacional não descura a importância da participação do governo na promoção do sector MICE (convenções e exposições), mas salienta a responsabilidade do sector privado “que tem tido um papel importante em oferecer festivais e eventos turísticos mais diversificados, desde espectáculos ‘estilo Broadway’, musicais e actividades criativas.”

Mais de 90 por cento dos inquiridos visitaram o território por motivos de lazer ou para passar férias. A gastronomia destaca-se como um factor de elevada atracção dos turistas à RAEM, apenas ultrapassado pelas compras. O organismo refere que este factor é regularmente apontado como uma das três principais razões de visita a Macau e está convicto que o plano de candidatura à “Cidade Gastronómica da UNESCO” deve reforçar o aspecto específico “da herança gastronómica macaense como factor de atracção turística.”

O estudo apurou ainda que a China Continental se mantém como a principal fonte de turistas, com mais de 60 por cento dos visitantes provenientes do Continente, seguindo-se Hong Kong (25,6 por cento) e Taiwan (4,8 por cento). Mais de 90 por cento dos turistas que visitaram Macau fizeram-no como “viajantes independentes” contra 7 por cento que entraram no território integrados numa excursão organizada. CVN

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