Rui Rasquinho e as possibilidades do desenho

É inaugurada hoje, pelas 18h30, a exposição “Tanto limpei a caneta no papel que parece um desenho”, de Rui Rasquinho. A mostra está na Fundação Oriente até 21 de Setembro. Rui Rasquinho explora, nesta exposição, as possibilidades do desenho, diz a BABEL, que organiza o evento, acrescentando que, no átrio da Fundação Macau, serão apresentados vários desdobráveis em papel de xuan, numa prática que surge como prelúdio das interrogações que se colocam ao longo de três galerias.

O trabalho evolui, depois, para trabalhos de definição mais complexa, descreve a organização, detalhando que primeiro é feita uma diversificação dos suportes, dando o papel de xuan lugar à madeira e a outros materiais usados na construção civil, que são apresentados na segunda galeria. A terceira e quarta galerias apresentam máquinas de desenho, uma das quais criada em colaboração com Rui Farinha, que têm como objectivo suscitar a questão: “O que é afinal um desenho? O que é uma imagem? O que é a arte? O que é a autoria?”, descreve a organização.

A exposição, com curadoria de Margarida Saraiva, faz parte do projecto “New Visions”, da organização cultural BABEL, que tem por hábito apresentar anualmente o trabalho de um artista de Macau.

Rui Rasquinho é um artista plástico e ilustrador que vive e trabalha entre Lisboa e Macau. Rasquinho estudou Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e Cinema de Animação na Fundação Calouste Gulbenkian, e tem desenvolvido trabalho de desenho, pintura e vídeo. A exposição conta com o apoio do Instituto Cultural.

A.V.

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