Livro sobre Monjardino avança

Carlos Monjardino pretende publicar um livro sobre os anos em que trabalhou em Macau. Conta, para isso, com o trabalho do jornalista Fernando Correia de Oliveira.

O primeiro correspondente da Lusa em Pequim (na década de 1980) foi desafiado a escrever a obra, que terá concluído nos últimos meses, pelo menos numa primeira versão. Cabe agora a Carlos Monjardino a última palavra sobre a edição da obra.

Tanto quanto o PONTO FINAL apurou, o livro, ainda sem título, trata dos tempos em que Carlos Monjardino foi secretário-adjunto em Macau com responsabilidades na Economia, Finanças e Turismo e Encarregado do Governo, entre a demissão de Pinto Machado e a chegada de Carlos Melancia. Entre os assuntos que decidiu está a renovação do contrato de jogo e a criação da própria Fundação Oriente.

Monjardino pode aproveitar a oportunidade para responder às acusações que Rocha Vieira lhe fez no seu livro, nomeadamente a associação da Fundação a um ‘saco azul’: Rocha Vieira conta que Stanley Ho lhe explicou que, “à margem da cláusula do contrato de jogo que previa a criação de uma fundação, fizera com Carlos Monjardino um ‘gentlemen agreement’ para o estabelecimento de um ‘excess fund’ (…), a STDM disponibilizaria anualmente 60 milhões de patacas para apoio de actividades que ambos considerassem de interesse, sem passar pelos trâmites convencionais”.

Fernando Correia de Oliveira publicou em 1998 o livro 500 Anos de Contactos Luso-Chineses, com edição do jornal Público, onde trabalhou, e apoio da Fundação Oriente.

J.P.M.

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