Tudo indica que o plano de comparticipação pecuniária voltará a ser aplicado este ano, pelo menos para os residentes permanentes da RAEM. Não se sabe ainda o valor do apoio, nem se a medida vai continuar a abranger os residentes não permanentes.
O governo deve manter a distribuição de cheques aos residentes permanentes do território e, noticiou a Rádio Macau com algumas reservas, a quantia será igual ou superior à de 2009, quando os residentes receberam um apoio de 6 mil patacas. Quanto aos residentes não permanentes – que no ano passado receberam 3600 patacas – a situação está a ser analisada e ainda não foi tomada uma decisão. Este é um grupo que, até agora, fez parte do plano de comparticipação. A medida, no entanto, tem levantado dúvidas em alguns sectores da sociedade.
Certa é, para já, a continuação da distribuição de vales de saúde de 500 patacas apenas aos residentes permanentes, medida lançada por Edmund Ho no ano passado. Recorde-se que o plano de comparticipação pecuniária foi introduzido em 2008, como forma de ajudar a população a combater os efeitos da crise económica. Nesse ano, os residentes permanentes receberam um cheque de 5 mil patacas e os não permanentes beneficiaram de um apoio de 3 mil. Em 2009, a ajuda voltou a aumentar.
As medidas de apoio social para 2010 serão expostas em Março, aquando da apresentação das linhas de acção governativa do executivo de Fernando Chui Sai On.
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