Ella Lei apela à formação de residentes para operação e manutenção do metro ligeiro

FOTOGRAFIA: EDUARDO MARTINS

A deputada considera, em interpelação enviada ao Executivo, que formar uma equipa local para a manutenção do metro ligeiro, “não só fornece aos residentes mais oportunidades de emprego e espaço de desenvolvimento diversificado, mas também garante a prestação estável de serviços”. Os estrangeiros que vêm para Macau, diz Ella Lei, “podem sempre optar por sair a qualquer momento devido às políticas de emprego e condições salariais locais, ou podem não poder ficar em Macau quando ocorrer uma grande crise económica. Se a equipa técnica da indústria for totalmente ocupada por estrangeiros, a estabilidade do serviço será prejudicada”. 

A deputada da FAOM dá como exemplo a suspensão temporária do serviço entre a estação Oceano e o Posto Fronteiriço Flor de Lótus, em Julho, tendo o Governo assumido que, como o sistema “foi adquirido a um fornecedor japonês, o pessoal técnico ficou temporariamente impedido de vir a Macau para a rectificação, devido à pandemia”, o que mostra, defende, “a importância de formar equipas técnicas locais, tanto quanto possível”. 

Ella Lei defende ainda que a DSAL deve exigir à MTR, a empresa que assegura a operação e manutenção do metro ligeiro, que forme residentes de Macau. “Mesmo que seja necessário introduzir pessoal estrangeiro no início da operação, o projecto actual está em funcionamento há algum tempo. As condições devem garantir que os residentes locais tenham prioridade no emprego e proporcionem mais oportunidades de mobilidade ascendente ou horizontal”.

A deputada questionou ainda o Executivo sobre a situação laboral da empresa MTR. “Quais as categorias e tipos de trabalho que estão principalmente envolvidos?  Responde às necessidade de posições relevantes para encorajar as empresas a reutilizar e formar os locais?”. Ella Lei interrogou, por fim, o Executivo sobre “que trabalho o Governo e a MTR Corporation têm feito para formar, devido à falta de profissionais locais, na operação e manutenção do metro ligeiro? Qual é o estado de operação experimental de pessoal profissional e técnico local no troço do metro ligeiro da Taipa e o emprego e participação actuais? Quais são as metas de formação e absorção de pessoal local nos próximos anos?”. 

 

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