José Pereira Coutinho, presidente da Associação dos Trabalhadores da Função Pública de Macau, defendeu que devia ser instaurado um processo interno para avaliar a conduta de Sónia Chan, quando telefonou a Ho Chio Meng, em 2008, a recomendar um familiar para trabalhar no Ministério Público.
“Oficiosamente o CCAC, nos termos do Estatuto da Função Pública, tem que desencadear o processo. Mas não sabemos em que estado está, se foi aberto ou não. Oficiosamente e tendo em conta uma pessoa que poderá ter violado o dever de isenção do estatuto dos trabalhadores públicos, ela [Sónia Chan] devia ter um processo disciplinar instaurado”, disse José Pereira Coutinho, ao PONTO FINAL.
Por outro lado, o deputado negou a intenção de entregar uma petição ao Comissariado contra a Corrupção a pedir que investigue o caso visto que Sónia Chan já veio prestar alguns esclarecimentos.
“Tinha dito que não estava posta de lado a hipótese de apresentar uma queixa no CCAC ou mesmo no MP caso ela não viesse esclarecer mais detalhes sobre a questão. Mas ela veio logo depois esclarecer mais detalhes e confirmou que telefonou”, frisou.