O piloto macanense, companheiro de Jerónimo Badaraco na escuderia Son Veng Racing, não esconde o optimismo para a prova deste ano. As mudanças técnicas operadas no seu Chevrolet Cruze estão na base do optimismo, até porque a viatura se tem mostrado mais rápido do que no ano passado.
Rodrigo de Matos
Depois do quinto lugar com que terminou na edição de 2015 da Taça de Carros de Turismo de Macau – uma das corridas de suporte do Grande Prémio de Macau – Filipe Clemente de Souza está optimista e aponta este ano para um dos lugares do pódio. E o piloto de Macau garante que o seu Chevrolet Cruze está pronto para o desafio.
“Este ano estou muito confiante com o meu carro e bem preparado física e mentalmente, de maneira que tenho boas perspectivas. Estamos a apontar para um lugar no pódio”, avançou o piloto da Son Veng Racing Team, em conversa com o PONTO FINAL.
Favoritos, na opinião de Filipe de Souza, continuam a ser os pilotos que vão competir ao volante dos Peugeots RCZ da escuderia Suncity Racing, até porque dois deles – Paul Poon e Samson Fung – terminaram em primeiro e em segundo, respectivamente, no Grande Prémio de Macau do ano passado: “Na altura, eu não tinha carro para competir pelos lugares da frente”, recorda Souza, que mesmo assim conseguiu terminar no quinto lugar. “Este ano, mudamos muita coisa no carro e fizemos muitos testes”, observa o companheiro de equipa de Jerónimo Badaraco, Chan Weng Tong e Cheong Chi Hou. Entre as alterações técnicas operadas na viatura com que vai competir, Souza destaca, nomeadamente, as modificações no turbo e no intercooler (dispositivo de arrefecimento do motor), entre outros pormenores técnicos que poderão rentabilizar o desempenho do Chevrolet.
Chuva pode complicar as perspectivas
É cheio de optimismo e boas perspectivas que Filipe de Souza chega à 63.ª edição do GP de Macau, principalmente depois da última corrida que disputou no Circuito Internacional de Zhuhai, a contar para o Campeonato de Turismos de Macau. Além de se ter sagrado campeão no âmbito da prova, o piloto macaense conseguiu mesmo registar a volta mais rápida de sempre ao traçado do vizinho município continental.
O carro, garante, está afinado, mas há um ingrediente que pode estragar a festa e que Souza espera que não marque presença na corrida deste ano: a chuva. “Com a pista molhada, tudo pode ser diferente. Por mim, prefiro que não chova porque aí posso puxar mais pelo carro e rodar no meu máximo ritmo”, explica.
Um lugar no pódio na Guia seria, para o piloto de Macau, fechar com chave de ouro uma época que teve altos e baixos. Se no Campeonato de Macau a coisa não podia ter corrido melhor – com direito a título e volta recorde – já na TCR Asia, a sorte nem sempre esteve do lado do piloto de Macau. “É um campeonato com um nível mais elevado, onde aprendemos muito e vimos que ainda temos algumas coisas a melhorar. Tivemos algumas avarias nalgumas corridas que não nos permitiram fazer melhor”, recorda.